sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A menina

A menina bate a porta.
Pega o livro, deita, senta, largo o livro, levanta.
Abre a cortina.
Se debruça, respira fundo, pensa, pensa...
A menina sempre sorri, tentando protelar o tempo de sofrer.
Certezas a fizeram fincar os pés no passado, 
Dúvidas a obrigam a repensar o futuro.
O presente se estende, e se resume a esperar que uma hora essas vãs
certezas duvidosas acabem.

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