Eu nem vi você chegar,
O sóbrio do embriagado
que eu fui aquela madrugada,
me fez ver que quando
juntos, saímos de nós, somos a verdade crua,
deixando nua.
Eu nem vi você ficar,
Não sei se pela troca de
toques,
Pelo presente, passado errado e constante,
Ou por tudo não
falado, que faz os dias passados, voltarem em expectativas.
Agora, eu não quero
ver você ir,
Não sei se pelo calor
protetor que insiste ficar, mesmo na distância,
Pelo olhar que me
prende, paralisa, e me tira o ar,
Ou pelo simples fato,
de não imaginar, você não estar.