sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Bom dia...

Bom dia!

Só queria agradecer pela noite de ontem. Adorei cada segundo! Obrigada!

PS: Ah, só preciso te contar também, por quanto tempo eu sonhei acordada com esse dia.
As coisas nunca acontecem exatamente como a gente imagina, nos meus pensamentos nunca haveria aquela chuva torrencial no começo da noite, depois de ter saído correndo do trabalho, e todos os taxis da cidade sumirem. Na verdade, o certo seria, eu sair de casa linda e você estar la fora me esperando. 
Incrível como aquele desespero, mãos geladas e coração acelerado, nunca haviam passado pelas minhas previsões sonhadas. No máximo um frio na barriga ao olhar você la fora me esperando. 
É estranho como eu te fazia tão maior, maior nos traços, maior nos braços, e principalmente no que eu não poderia alcançar. Mas você se fez do tamanho exato do meu bem estar.
Foi tanto tempo levando essa sua companhia platônica, que até me assustei com as semelhanças dos gestos. As poucas vezes que tínhamos nos encontrado, eu me mantive longe, com medo de demonstrar essa admiração infundada porém tão arrebatadora.
Isso tudo sempre me pareceu uma loucura enorme, incontrolável loucura, maravilhosa loucura.
Deixei de ler uns 5 livros, eu faço esse romance diário, aventuras, até tristezas, pra não ficar tão irreal.
Nós já viajamos a tantos lugares. Vimos o pôr-do-sol no Peru, 7º em Machu Picchu. O melhor frio que minhas ilusões poderiam criar.

Bom, era só isso mesmo, tenha um lindo dia e estarei por aqui.

Beijos.

Nós.

A menina

A menina bate a porta.
Pega o livro, deita, senta, largo o livro, levanta.
Abre a cortina.
Se debruça, respira fundo, pensa, pensa...
A menina sempre sorri, tentando protelar o tempo de sofrer.
Certezas a fizeram fincar os pés no passado, 
Dúvidas a obrigam a repensar o futuro.
O presente se estende, e se resume a esperar que uma hora essas vãs
certezas duvidosas acabem.